Embora o uso continuado do kefir proporcione inquestionáveis benefícios ao organismo, deve-se levar em conta que não se trata de nenhuma panacéia e, em caso de qualquer doença diagnosticada, o médico deve ser procurado e consultado quanto à conveniência de se aliar o uso do kefir ao tratamento.
É um produto facilmente digestível, e é uma boa fonte de proteína e de cálcio. O kefir pode conseqüentemente ser incluído como parte da sua dieta diária. A purificação orgânica que promove auxilia a obtenção de um eco sistema interno perfeito para a saúde e para a longevidade.
Para bebes a sua colaboração no desenvolvimento de um aparelho digestivo saudável é vital. Kefir é rico em vitamina B12, B1 e vitamina K. É uma fonte excelente de biotina, a vitamina B que aumenta a assimilação das outras vitaminas do complexo B.Os grãos de kefir têm propriedades anti-tumorais, antibacterianas e antifúngicas. Estas propriedades abrangentes podem explicar a razão para o uso do kefir no numeroso relato de curas das doenças. O trabalho experimental realizado no Japão com cobaias mostrou que o consumo do kefir pode proteger o corpo de encontro a um desafio do câncer. Se o kefir for consumido antes da exposição ao câncer, a incidência dos animais que desenvolvem o câncer é reduzida. Se o uso se mantiver após a exposição ao câncer o crescimento e a velocidade do crescimento do câncer estão reduzidos.
O kefir tem sido usado no tratamento de pacientes que sofrem de AIDS pois aumenta a imunidade em grande escala e ainda atua como elemento desintoxicador da enorme carga de medicamentos a que o doente se vê submetido.
Promove uma absorção orgânica muito maior de sais minerais e vitaminas, principalmente a vitamina B12, ajudando nos problemas de desnutrição. Auxilia a absorção de proteínas.
Seu uso continuado produz muito bons efeitos em convalescença após graves doenças. Quando se têm afecções crônicas, deve-se beber kefir de água, pela manhã, ao meio dia e pela noite, ½ litro cada vez. Digestivo, não produz intolerância ou efeitos colaterais. Em doenças graves e prolongadas deve ser tomado abundantemente três vezes ao dia meio litro por vez.
O kefir tem efeito comprovado no auxílio do tratamento de:
Para ampliar os benefícios do kefir, deve-se adotar os rituais tradicionais das montanhas do cáucaso por inteiro ingerindo, além do kefir recém coado, também os grãos excedentes do kefir e o kefir maturado com ervas.
A maioria das pesquisas que analisaram os efeitos do kefir, foi executada com os grãos ou o polissacarídeo Kefiran. O interesse inicial no kefir surgiu quando o famoso cientista russo, professor Mechinkov, soube da alta longevidade dos povos caucasianos e creditou-a aos efeitos do consumo regular do kefir e não se pode negligenciar que eles ingeriam grãos do kefir regularmente.
O kefir maturado por um ou dois dias, a um atemperatura de 12º e 22º C, o ácido fólico deve aumentar uns 117% e possivelmente 125% quando comparado ao leite fresco original. Há outras vitaminas do complexo B que aumentam, diminuem ou permanecem inalteradas devido à maturação. Outros benefícios da maturação incluem a redução da lactose - desejável para os indivíduos intolerantes a ela-, a redução do nível de carboidratos - para aqueles que devem consumir pouco carboidrato, por razões outras que não o diabetes - e a evolução da microflora, encorajando determinados organismos a se proliferarem, devido a determinadas circunstâncias e a sub-produtos de outros organismos específicos. Com isto , o valor benéfico único do kefir amadurecido, é diferente daquele de um kefir recém coado.
Os caucasianos amadureciam ou fermentavam o kefir coado por alguns dias antes de consumi-lo. A raiz fresca da Neve Rosa [Thododendrum Caucasicum] um rhododendron nativo à área, era freqüentemente adicionada e fermentava com kefir líquido durante a maturação. A raiz da Neve Rosa contém antioxidantes poderosos. Ervas específicas podem ser adicionadas ao kefir líquido, e fermentadas junto para amadurecer. Tais procedimentos podem gerar um kefir específico, para uma condição específica. Como um exemplo, para aliviar a flatulência e ou para fortificar a função gástrica, a alcaravia, a erva-doce, a semente de anis e a canela em casca, podem ser moídas, adicionadas ao kefir fresco e deixadas em maturação por 1 ou 2 dias, em temperatura ambiente. Esta forma kefir pode ser altamente recomendado para a prevenção ou o controle do diabetes devido aos benefícios da canela em casca.
Descobriu-se-se que os produtos do ácido lático eram ineficazes na eliminação da disbacteriose (enterite) provocada por fungos ou proteus [12]. A terapia com antibióticos aliada ao regime probiótico impede o desenvolvimento dos sinais clínicos da disbacteriose [13].
Apesar dos efeitos probioticos do Kefir e do Iogurte, eles parecem produzir ou induzir os benefícios em mecanismos diferentes, que são restritos e individuais.
Não se conhece qualquer pesquisa científica atual referente aos benefícios do kefir de água, muito menos das diferenças entre os benefícios do kefir de leite Vs kefir de água. Sob o microscópio, o kefir de água tem atividade fermentativa mais alta que o kefir de leite. A produção de CO2 e álcool confirma isto, ambos são produzidos em proporção maior no kefir de água (dependendo da porcentagem de açúcar e tempo de fermentação).
Dependendo do processo de cultura, pode-se determinar o resultado referente aos possíveis benefícios do kefir para consumo. Um kefir de leite fermentado menos tempo produzirá efeitos probióticos distintos aos do kefir mais ácido para um mesmo indivíduo. Alguns acham que o kefir de leite menos ácido tem efeito laxante, enquanto um kefir mais ácido pode produzir constipação para o mesmo indivíduo. Quanto à ação do peristaltismo, foi descoberto que o kefir de leite mais ácido tomado pela manhã, produzirá uma ação mais forte do peristaltismo que um kefir menos ácido. O kefir de água não induz uma ação semelhante.
A maioria dos indivíduos que ingeriu kefir de leite pela primeira vez, teve que evacuar pouco depois de ingerir um copo de kefir de leite fresco (comparado à ingestão do kefir acido ingerido varias vezes ao dia).
Esta ação não se repete com os indivíduos que ingerem kefir de água pela primeira vez.
Ingerir um kefir de leite menos ácido pode aumentar as contagens de certos microorganismos do trato Gastrointestinal. Um kefir mais ácido pode fornecer outros benefícios, melhorando o funcionamento do fígado e da vesícula biliar ao custo da diminuição dos microorganismos do trato gastrointestinal. O kefir de leite mais ácido pode ter um efeito diurético suave. Este efeito é compartilhado pelo kefir de água cultivado por 48 horas. Embora o kefir de água tenha a tendência a induzir a passagem da urina dentro de 30 minutos após a ingestão, em alguns casos a freqüência pode ser a cada 10 a 30 minutos por algumas horas. Isto pode ser visto como moderado efeito diurético, que pode ser um benéfico para condições específicas tais como o edema.
Quanto ao valor nutricional, o kefir de leite tem um valor nutricional mais alto que o kefir de água. Se o kefir de leite é amadurecido à temperatura ambiente (ou no refrigerador) por até 3 dias, o conteúdo de ácido Fólico aumentará mais de 120% em comparação ao leite fresco.
Certos indivíduos tiveram suas úlceras gástricas, em estágios iniciais e avançados, curadas com êxito pela ingestão do kefir de leite, mas não há registros de que o kefir de água pode ajudar da mesma forma.
Um kefir de água feito com a adição de ervas medicinais deve incluir os benefícios e os efeitos colaterais das ervas usados na preparação da bebida herbácea probiotica. Veja Kefir de Ervas para saber mais. A cultura do produto final pode incluir a propagação de certos microorganismos, que são nativos à microflora da erva fresca ou seca usada no processo como a Lb. plantarum.
O Kefir tem uma microflora vasta, cuja evolução é dependente da duração do processo de fermentação. Um kefir mais suave(fermentado por menos tempo) conterá uma microflora mais rara enquanto o kefir mais ácido, ou mais amadurecido, contêm mais bactérias acido Lácticas tais como Lb. acidophilus e Lb. Brevis são achados em maior proporção no fim da fermentação. Por serem incapazer de tolerar maiores quantidades do ácido láctico (derivado da metabólise da lactose), os Leuconostoc Mestenteroides e outros microorganismos do inicio da fermentação, diminuem conforme o kefir torna-se mais ácido enquanto os Lb. acidophilus e < i>Lb. Brevis gostam de acidez e por isso toleram condições ácidas.
Interferon produzido pelo kefir de leite. Descobriu-se que o kefir de leite induz a secreção de interferon pelas células. O Interferon é uma glicoproteína produzida pelas células em resposta a um ataque viral, tal como a Hepatite, cuja função parece ser desencadeada por mecanismos de defesa das células não infectadas. Acredita-se que o Interferon é eficiente contra doenças virais incluindo algumas formas de câncer. O kefir aumentou a secreção de interferon-beta em um humano com osteosarcoma, tratado com um indutor químico. A substância ativa no kefir foi descoberta como sendo a sphingomielina [SpM]. A SpM do kefir é uma mistura de quatro espécies de SpMs a C21-, C22, C23- e C24. As SpM fermentadas do leite aumentaram a secreção de interferon em 14 vezes, enquanto SpMs de outras fontes aumentaram só 2 -3 vezes.